quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Conexão USB - Android 4.x - mtpfs - Linux


Android 4.x - mtpfs - Linux

E num belo dia você tem em mãos um dipositivo Samsung com android, versão 4.x ou outra versão que utiliza o MTP e ... MTP? que treko é esse?

Tudo bem, la vaí: esse treko é o protocolo de transferência de mídia.
Os dispositivos como smartphones e tablets que utilizam android, também utilizam este protocolo.
Com o tempo ele passou a ser mais utilizado e portanto ficou mais complicado conectá-lo numa máquina linux via cabo USB.

Tanto em Windows como em MacOS, temos o Kies da Samsung para seus respectivos dispositivos e o windows acaba por reconhecer o dispositivo como uma câmera ou um pendrive.
No caso de sistemas Linux isso não ocorre.
Para o Linux teremos que utilizar um pacote que trata o MPT como um sistema de arquivo, o mtpfs. O pacote é o go-mtpfs.

Após várias pesquisas, tentativas e erros, até que o resultado não foi ruim.

Então vamos aos procedimentos básicos que funcionou comigo. Detalhe: não é necessário ter o aparelho "rooteado".
Foi testado num Linux Mint Nadia – 14. Talvez haja algumas pequenas diferenças entre as variações das distros baseadas em Debian ou Ubuntu, mas creio que sejam poucas.

Como estamos conectando um dispositivo que utiliza o sistema de montagem de discos do linux, é natural que o recurso utilizado seja com base em sistema de arquivos, partições e etc.
Vamos abrir o terminal e digitar os comandos abaixo, um por vez.

sudo add-apt-repository ppa:webupd8team/unstable
sudo apt-get update
sudo apt-get install go-mtpfs

Explicando:
o primeiro comando adiciona o repositorio ppa webupd8;
o segundo comando atualiza os repositórios;
o terceiro instala o pacote go-mtpfs


Caso esteja utilizando o ubuntu com unity, então devem complementar com o seguinte comando;

sudo apt-get install go-mtpfs-unity mtpfs

Este último faz com que tenha o ícone do android no dash do unity. No meu caso eu fiz tudo pelo terminal mesmo, uma vez que utilizei o LInux Mint e não o Ubuntu, sendo que para mim foi mais fácil.
Após todo esse trabalho exaustivo e várias linhas de comandos, vamos então conectar o dispositivo. Após a conexão ele mostrará que está no modo de USB de conexão.
Verifique se o MTP está ativo. O modo MTP é ativado por padrão.




De volta ao sistema, vamos novamente para o terminal. Como usuário comum, digite:

go-mtpfs /media/MyAdroid

Este comando irá montar o dispotivo conectado no diretório /media/MyAndroid que ele cria por padrão. Mantenha desta forma.

Abra o seu gerenciador de arquivo e localize o dispositivo montato em MyAdroid, provavelmente como Phone. Se ele tiver um cartão de memória será mostrado também, com o nome de Card.
Pronto, já é possível navegar entre os diretórios. Note que mesmo sendo partições ou "discos" diferentes, ele monta no mesmo ponto de montagem, o MyAndroid.
É uma característica do go-mtpfs que é diferente do sistema antigo de Mass Storage.
Mudanças e mais mudanças. Não me aprofundei no assunto. Talvez mais a frente.

Após navegar entre os diretórios e gerenciar seus arquivos, é hora de desmontar dispositivo.
Então no terminal (vai ter que utilizar sim, sem medo), utilizar os comandos como root.

umount /media/MyAndroid

Pode parecer complicado, mas na verdade é simples. Uma das coisas boas do software livre e opensource é que quando uma solução é encontrada, ela acaba por ficar mais simplificada e fácil com o decorrer do tempo.
Logo aparecerá um modo bem mais simples para isto, se é que já não existe enquanto está
lendo este post.

Fontes de referência:
http://www.mysolutions.it/mounting-your-mtp-androids-sd-card-on-ubuntu/
http://community.linuxmint.com/tutorial/view/1185
http://diadialinux.wordpress.com/2013/02/08/montar-android-4-0-no-ubuntu-usando-mtpfs-mtp/
http://www.webupd8.org/2012/12/how-to-mount-android-40-ubuntu-go-mtpfs.html

sexta-feira, 1 de março de 2013

Instalando Cisco Packet Tracer 5.3.3 em linux Debian/Ubuntu


Para quem estuda roteadores Cisco, uma das ferramentas essenciais para os estudos e labs é a aplicação da própria Cisco, o Packet Tracer.

Na versão 5.3.2, tudo ia de vento em popa, até que um belo dia, um lab que você conseguiu fazer e salvou na versão 5.3.3 não abre na versão 5.3.2. Até aí nada de mais, só é necessário você atualizar a versão e pronto.

Mas como nem tudo na vida é exatamente como queremos, eis que surge um pequeno contratempo para que essa atualização aconteça. Se você estiver na mesma situação que eu, que utiliza linux, então você terá sim, um contratempo. E não é o linux o que causa o contratempo e sim a forma como o aplicativo foi remodelado em sua instalação, como veremos mais adiante. Se você utiliza RuWindows, então nem precisa ler este documento. Siga o padrão NNF (next, next, finish) e pronto.

Algo que poderia ser simples como nas versões anteriores, tornou-se incômodo na 5.3.3.
Bom, já reclamei demais. Então vamos aos procedimentos.
Baixe o pacote do Packet Tracer 5.3.3 para linux, em formato .bin e salve em qualquer diretório de sua máquina.

Obs: se você tiver instalado a versão 5.3.2 do Packet Tracer, é recomendada, mas não obrigatório, a remoção dessa versão. Se a versão instalado estiver n o diretório /opt/pt que é o padrão, a mesma continuará no mesmo local, uma vez que a versão 5.3.3 é instalada em outro diretório, como veremos mais a adiante. Esta recomendação é para evitar confusão quando da execução do aplicativo 5.3.2 e 5.3.3. Não haverá conflito entre eles, mas poderá haver confusão pelo lado do usuário. Comando para remoção do pacote 5.3.2, como root: dpkg -r PacketTracer

Em seguida, como usuário root (logue-se com “sudo su” no ubuntu ou “su -” no Debian, dê-lhe permissão de execução:

chmod +x Packet Tracer v5.3.3 Application only Linux-Ubuntu.bin

Agora que você já deixou o arquivo como um executável, vamos executá-lo: ./Packet Tracer v5.3.3 Application only Linux-Ubuntu.bin e voilá não vai funcionar. Por que?

Simples, o nome do arquivo está com espaços e o instalador não consegue localizar algum outro arquivo ou instrução, ou seja, você terá que renomear o arquivo para algo que não possua espaços no nome.
Então, tente algo como: mv Packet Tracer v5.3.3 Application only Linux-Ubuntu.bin packettracer.bin

Para facilitar e evitar erros na digitação, utilize a tecla tab após digitar a letra P do nome do arquivo, assim ele autocompleta o nome do arquivo.

Obs: lembrando que sistemas sérios fazem distinção entre caracteres maiúsculos e minúsculos, portanto atenção.

Pronto, agora sim, você pode executar o arquivo, como sugerido o nome: ./packettracer.bin

Após o comando será mostrado a EULA do aplicativo. Para rolar a página até o fim, utilize a tecla Enter para conseguir chegar até o final, tomando cuidado para quando chegar na marcação de 99% e não ultrapassar, senão ele volta para o prompt e terá que começar novamente. No final, quando visualizar o questionamento se aceita a licença, tecle Y e enter. Inicia-se então a instalação da aplicação.

Pronto, ao término da instalação terá o Packet Tracer 5.3.3 pronto para uso.

E então quando você digitar, no seu terminal do seu usuário o comando packettracer, nada acontecerá e ainda lhe retornará uma mensagem de erro. Muito bom isso não é?

O motivo para isso é que mudaram os diretórios de instalação. Então vamos corrigir os apontamentos para o executável da aplicação.

/usr/local/PacketTracer5/ diretório de instalação, onde está o executável “packettracer”

Para facilitar a vida vamos criar um link simbólico para este executável.

ln -s /usr/local/PacketTracer5/packettracer /usr/sbin/packet

Explicando o comando:
ln -s cria um link do aplicativo que está em /usr/local/PacketTracer5/packettracer para o diretório /usr/sbin/ com o nome do link como packet. No diretório /usr/sbin facilita o uso do aplicativo, uma vez que pode ser chamado em qualquer outro diretório.

Feito isso, ao digitar o comando que você digitou no link simbólico, no caso o packet, o Pack Tracer 5.3.3 abrirá, conforme a tela abaixo.



quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Petição - Salve a Amazônia

Desmatamento zero é a proposta do Greenpeace e creio que seja também de qualquer pessoa ou cidadão que sabe que o dematamento já ultrapassou limites toleráveis há muito tempo.

Segue o descritivo sobre a petição do Greenpeace. Este texto está no site da entidade e o link para a assinatura da petição, também estão ao lado.

  • Salvar as florestas é mais do que uma obrigação dos brasileiros – é um direito. Você pode escrever a história e conservar o patrimônio ambiental do país ao apoiar a proposta de lei popular do desmatamento zero, que visa a evitar grandes desmatamentos e o aumento das áreas degradadas.
  • Uma lei popular precisa de 1,4 milhão de assinaturas de eleitores para ser aceita pelo Congresso. É o primeiro obstáculo de um tortuoso caminho político, que parece feito para evitar que a voz do povo chegue aos círculos do poder em Brasília. Mas nós do Greenpeace vemos obstáculos como incentivos, e convidamos você a fazer o mesmo.
  • Você é a favor do desmatamento da Amazônia e das outras florestas brasileiras? Nem a gente. O Brasil já tem área desmatada suficiente para dobrar sua produção de alimentos; basta que o campo receba investimentos em eficiência na produção e recuperação de áreas desmatadas. É para isso que servirá a lei do desmatamento zero.
  • Ajude a salvar as florestas do Brasil com o reforço dos seus amigos, e ainda entrar em uma competição emocionante para ganhar uma camisetas e kit com suvenirs do Greenpeace – é uma forma divertida de exercer a cidadania.