domingo, 11 de outubro de 2009

Virtualis

Virtualizar ou não virtualizar, eis a questão!!
No meu caso foi até simples adotar o método de virtualizar s.o. para uso como desktop ou até mesmo servidores.
Como eu ainda não me sinto seguro em ficar "hackeando" o iphone para ser utilizado com o linux (mas que é uma tentação, isso é), eu utilizo um rwindows xp dentro do linux no netbook. Roda que é uma beleza. Serve somente para isso mesmo, sincronizar os trekos de e para o iphone.
E aqui vai uma dica, que creio eu, muitos dos técnicos já observaram:
quando necessitarem de alguma aplicação que fique amarrada ao MAC Address da máquina e seja necessário ficar migrando de uma maquina para outra, eis que o virutalbox vem para salvar o dia. Configure e ajuste tudo o que for necessário e depois é só exportar a máquina virtual. Na máquina hospedeira onde deverá rodar definitivamente a virtual, importe os arquivos que foram exportados e pronto, voilá, funciona como se nunca tivesse sido mudado de hospedeiro.
Mas um cuidado deve ser tomado: verifique antes quais as compatibilidades das placas de rede dos hospedeiros, pois eu já tive problemas com equipamentos muito diferentes.
Diferentes mesmo, como um desktop dual core (hospedeiro original) e um servidor HP com dois quad core 64 bits. Até aí nada de mais, mas as placas de rede não eram suportadas pelo virtual box para a maquina virtual. Tive que remodelar o projeto. Tive que usar outro equipamento, mas ainda estou pesquisando para que o projeto inicial seja concluído. Caso eu tenha sucesso, postarei aqui.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Usando ssh com ubuntu e/ou debian

Uma das coisas que você se acostuma em sistemas Unix Like é a praticidade e facilidade de uso de suas ferramentas. Neste caso é com o acesso remoto via SSH. Rápido, prático e seguro.
Podemos tanto utilizar os recursos em modo texto como também as ferramentas gráficas que as distros dispõe.
Mas uma coisa que não atentamos é que essa facilidade, dependendo de qual sabor de linux estamos acostumados, pode nos deixar a ver navios, quando por ventura, utilizamos uma distro diferente da habitual.
Algumas distros não impedem que você utilize aplicações X via SSh sem ter que fazer algumas configurações ou adicionar parâmetros nas linhas de comandos quando as invocamos.
No meu caso, a situação é mais simples.
Ex: em uma estação a distro é Mandriva e em outra também. Simples, foi só logar na estação remota via ssh e após isso, chamar qualquer aplicação gráfica diretamente no console. Um belo dia, simplesmente trocamos a distro da estação remota para Debian Lenny, e tentei novamente seguindo o mesmo caminho e voilá .... nao deu certo!!! Como sempre acontece comigo, "mudou a cor da grama, o burro morre de fome"!!
Após várias tentativas sem sucesso, vamos ler um pouco e descobrir o que deu errado!! Alteramos o arquivo /etc/sshd_config e /etc/group e pronto já foi possível fazer o mesmo que antes.

Depois de alguns dias, tentamos utilizar o Ubuntu 9.04 para acessar a estação remota (Debian Lenny) e no modo texto tranquilo, mas para aplicações gráficas, erros interessantes. Novamente quase morri de fome, pois mudou a cor da grama novamente.

Mas nesse caso foi bem mais simples, pois já sabia que o Lenny já estava funcionando adequadamente. Portanto era somente entender como o Ubuntu tratava os acessos e respostas do SSH.
Uma pesquisa rápida pelo man do SSH e algumas tentativas com erros e acertos (mais erros que acertos, hehe) no final consegui resolver e acessar as aplicações tranquilamente.
Segue abaixo a linha de comando com seus parâmetros com breves comentários.

Para acesso a estação remota usamos o seguinte comando:

ssh -l usuario -Y

O parametro -l indica usuário que vai se logar na maquina remota; caso seja omitido, o ssh assume o usuário local como o que deverá se logar remotamente, mas não havendo esse usuário na máquina remota, simples, não vai conseguir logar.
O -Y faz a chamada ao servidor X para poder exportar as aplicações. Depois de resolvido, ficou simples.

Outra dica: pode acontecer que o ssh na hora da troca de chave com a estação remota não encontre a mesma chave do hosts, reportando um possível ataque ou sniffer de rede.
Normalmente isso acontece porque foi feita uma nova instalação no host remoto, troca de chave, ou ip, ou até mesmo uma troca de distro, como no meu caso. A máquina continuou com o mesmo ip e MAC, mas a chave mudou.
Eu fiz do jeito mais fácil: simplesmente renomeei o arqivo known_hosts que fica em /home/usuario/.ssh/ e resolvido.

Há mais dicas sobre ssh em http://www.zago.eti.br/ssh/

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Ética Hacker

Depois de algum tempo encontrei este texto dando uma breve descrição do assunto, uma vez que este é de ampla complexidade.
Segue uma descrição de ética e seguida o texto. Lembrando que este é uma compilação de idéias e que as referências estão na rede e que não possuo as referências originais, infelizmente.

Segue:

Ética:
A palavra Ética é originada do grego ethos, que significa modo de ser, caráter. Através do latim mos (ou no plural mores), que significa costumes, derivou-se a palavra moral. Em Filosofia, Ética significa o que é bom para o indivíduo e para a sociedade, e seu estudo contribui para estabelecer a natureza de deveres no relacionamento indivíduo - sociedade.

Referencia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ética


Ética Hacker
O código de ética hacker, apesar de não estar escrito, existe. Esse código,
"socializador, de abertura e descentralização", foi compilado dentro do MIT por volta dos anos 60, recebendo a influência tipicamente libertária da época. Basicamente são seis os vetores principais:
1.O acesso à Internet e aos computadores deve ser ilimitado e completo. A alfabetização tecnológica do povo é o caminho para o conhecimento e o conhecimento é a chave para a libertação.
2.Toda informação, sem exceção, deve estar disponível para todos. A divisão da informação é um bem potente para o crescimento da democracia e contra o controle político da elite tecnocrata. O dever ético do hacker é a repartição de seu saber com o resto da comunicade apartada da sociedade. O copyright é um conceito superado.
3.Furtos, destruição de privacidade, vandalismo e dano a sistemas da informação, ferem a ética hacker. Invadir sistemas com o intuito de explorar e se divertir é éticamente correto.
4.Questionar as autoridades. Promover a descentralização. A burocracia industrial, governamental e universitária, é inconciliável com o espírito de pesquisa construtiva e inovadora do hacker. A utopia hacker é "levar o computador às massas"
5.O hacker deve ser julgado pelos seus atos e não por critérios de qualificação, etnia, gênero ou status social.
6.Com um computador se cria arte. Ele é a extensão ilimitada da própria imaginação pessoal.
O computador e a Internet são as novas armas de transformação e construção da realidade. E o dever do hacker é evitar que eles se tornem instrumentos de opressão.

Da Filosofia ao Social
Em alguns sites invadidos aqui e acolá, algum haker rememorou Nietzsche, filósofo existencialista que convulsionou a Europa do século XIX.
Em sua crítica voraz à civilização, o conservadorismo e a procedência dos “valores absolutos” implantados na sociedade da época.
A mente do hacker também passeia pelos campos explosivos do filósofo. Ele é um pesquisador por natureza. Almeja o ápice de suas capacidades para depois transcender esse ponto. Luta pelo conhecimento, pela informação. A liberdade em todos os seus vastos sentidos é seu principal objetivo.
A amplitude do conceito hacker não se restringe à tecnologia, alastra-se para qualquer atividade que envolva o intelecto. Nietzsche, por exemplo, foi um hacker da filosofia, assim como há hackers da música, das artes plásticas e da engenharia.
Na área de softwares computacionais, o conceito aplica-se a especialistas de segurança, programadores que criam aplicativos de livre distribuição, estudantes, beta-testers.
Segundo Eric Raymond, um dos maiores doutrinadores desse universo, o hacker é caracterizado pela inquietação intelectual; pelo desejo incansável de solucionar problemas, moldando sua perícia e exercitando a inteligência; pela voluntariedade em difundir conhecimento; pelo ideal de justiça; e pelo repúdio a qualquer forma de autoritarismo.
Temos visto equívocos terríveis na conceituação do hacker. O hacker direciona o seu potencial para construir, e em hipótese atípicas usa seus dons de forma abusiva. Já o cracker produz ataques lesivos às suas vítimas, na maioria dos casos, uma vez que até mesmo o termo cracker ainda divide opiniões.

Organização Social:
A comunidade hacker é um grupo social, conforme a definição clássica: “uma coletividade identificável, estruturada, contínua, de pessoas sociais que desempenham papéis recíprocos, segundo determinadas normas, interesses, valores, para a consecução de objetivos comuns” (Fichter, 1969).
Originalmente, o hacker interage com os demais dentro de uma estrutura anarquista, sem liderança forte ou padrão rígido a seguir. Geralmente, associam-se em pequenos grupos, que trocam informaçòes entre si, mas que agem isolados. Dentro desse grupo menor, há um líder, mas como organizador apenas, senão violaria as premissas de descentralização e antiautoritarismo.
A finalidade é sempre desbravar novos horizontes, mesmo que o objetivo principal seja a infiltração de valores novos para a sociedade, a contra-cultura.
A contra-cultura cerca a cultura vigente através de uma rede especial de comunicação, rituais, práticas comportamentais peculiares, formas de expressão e representação.

sábado, 1 de agosto de 2009

Arkaea - Um fork do Fear Factory?

Recebi há alguns dias um indicação de uma banda no estilo industrial. O nome é Arkaea. Num primeiro momento percebi que havia influências de math metal, mas ouvindo o restante do trabalho, ficou bem claro que o estilo mesmo é industrial. Muita semelhança com uma antiga banda, Fear Factory, que foi uma das percussoras ou precursoras do estilo. Os riffs, os refrões das faixas, e até mesmo o clima de forma geral, lembra muito o FF.
Curiosamente ao perquisar no wikipedia sobre o Arkaea, entendi porque são tão parecidas. Dois membros, o guitarrista e o baterista, são ex-membros do FF.

Ainda estou assimilando o trabalho deles, que por sinal é muito bom. Foi lançado em 14 de Julho de 2009. Por falta de tempo, ainda nao consegui ter impressões mais detalhadas sobre o trabalho deles, mas quando possível, postarei mais detalhes.

Links:
wikipedia: http://en.wikipedia.org/wiki/Arkaea

site oficial: http://arkaea.ning.com/

Uma procura pelo google e poderá encontrar onde baixar o cd.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Pacman com proxy autenticado

Uma das dificuldades encontradas em várias distribuições que não utilizam recursos gráficos para gerenciar pacotes para instalação, remoção ou atualização é tratar redes com servidores proxy.
Independe se for transparente ou autenticado.
No caso do Arch Linux, eu como sempre, tive diculdades em entender como ele trata esse modelo de rede.
Depois de muito ler e pouco entender, vi que não é tão dificil assim, o que faltava mesmo era ler corretamente, mas tudo bem.
Mas vamos ao arquivo de configuração, que é mais interessante:
O pacman baixa os pacotes juntamente com o wget, auxiliando na velocidade e tratamento de possíveis erros nas transferências.
No meu caso eu só precisei alterar o arquivo de configuração do wget.
Abra com o editor de texto de sua escolha o arquivo /etc/wgetrc e encontre as linhas de proxy, que devem ser as 78 e 79. Elas devem ficar dessa forma:

Proxy Autenticado:

http_proxy = http://usuario:senha@servidor.proxy:porta
ftp_proxy = http://usuario:senha@servidor.proxy:porta

Nas versões mais atuais do Arch Linux, não é necessário alterar o arquivo /etc/pacman.conf.

#XferCommand = /usr/bin/wget --passive-ftp -c -O %o %u

Esta linha pode ficar comentada, mas se não funcionar, então descomente a linha e pronto.
Agora é só atualizar a base do pacman e pronto, seu sistema já estará conversando com o servidor proxy sem problemas.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Pontos de Vista

Nada como ter pensamento positivo e ter esperanças!!
Assim você não terá decepções na vida e nem com uma suposta forma de vida, que se diz inteligente, talvez até seja, dependendo de como se conceitue inteligência.
Mas para falar a verdade, você tem no mínimo duas opções:
ter esperanças positivas e se decepcionar quase que 100% das vezes ou;
não esperar nada, somente o óbvio, e não se decepcionar em quase nada, já que não tem espectativas mesmo, os resultados serão previsíveis.
A vida é simples, desde que não tenha as "unidades carbono" envolvidas no processo.

Segue um texto sem compromisso, só pra ler e se "divertir"



É este o lugar que você queria?
Onde o seu real valor é visto pelo que é mostrado aos olhos alheios e que só consegue enxergar o que lhes é aparente.
Lugar este, que você alimenta orgulho e vaidade; como um castelo de areia, que cai com uma simples brisa de verdade.


É este o caminho que você queria?
Caminho este, que você sobrepuja a tudo e a todos, pisando e ceifando o que estiver na frente, por serem mais fracos, ou terem menos conhecimento, ou por sua simplicidade de existência, ou até por não concordarem ou aceitarem suas idéias e atitudes.

E’ isto que você queria sentir?
Sentimento este, que lhe causa uma “felicidade” e “satisfação” ilusórias, imediatas, curtas e irreais, fazendo-o buscar por mais e mais, consumindo lentamente sua alma, sem que perceba os danos causados, principalmente a si próprio.
Uma vida cinza, sem brilho interior, que consome e se desgasta, não porque está em atrito com outrem, mas sim em conflito consigo mesmo, até porque ainda não o percebeu.

É esta época que você queria estar?
Uma época em que os valores mudam rápido; uma época que você corre para não ficar atrás, mesmo quando estar à frente em realidade, para esta época é estar atrasado.
Uma época em que deveria ser mental e não material.

É esta moral que você queria?
Uma moral artificial e superficial, meramente humana, em que restringe avanços e melhorias reais, sendo moral para um povo e imoral para outros.

É esta a religião que você queria?
Uma religião que prega a idéia do pecado, ou até mesmo uma sobre a “salvação”, mas que desconhece sobre o perdão. Uma religião que domina, e não ensina. Domínio este, feito pelo misticismo, pelos “mistérios” e muitas vezes por superstições que tem uma base de sentido direto, mas lhe é negado e muitas vezes até proibido.
Esta religião que exalta a si, e prega a destruição ou a condenação, mesmo que seja subjetivamente, de seus supostos inimigos e infiéis.

É esta a ciência que você queria?
Uma ciência céptica a tudo que não consegue entender, e que despreza outras formas de estudos, que não sejam impostos por ela. Ciência sem percepção ou sensibilidade para sentir a sutileza do que está tão próximo, ou que até mesmo lhe é intrínseco.
Uma ciência que muitas vezes nega a si própria, causando um desequilíbrio e desarmonia a muitos e até, muitas vezes, a todos.

É este o orbe que você queria?
Predadores e bárbaros. Não como numa época medieval ou anterior, mas de um forma sutil e até subjetiva, mas que traz conseqüências muito mais devastadoras. Onde várias civilizações desprezam-se entre si, criando preconceitos e quando podem, destroem por ódio, desprezo, medo, ganância, ambição, orgulho ou até mesmo por não entender as diferenças que existem dos outros povos.

É esta a verdade que você queria?
Verdade esta, imposta por quem domina tudo e a todos, moldando esta suposta verdade. Uma verdade que tornou-se assim, sendo que foi uma mentira, dita tantas vezes, que gerando primeiramente dúvidas, facilitou o direcionamento de todos para crerem que era a verdade.


ACK ´97

domingo, 26 de julho de 2009

Non terrae plus ultra

The New Priesthood - O Novo Sacerdócio
Autor - Gene Hoglan - Dark Angel
Ano de publicação - 1991

A História mostrou pra vocês que respostas não podem ser descobertas na superfície.
As grandes questões da vida são guardadas apenas por nós.
Conhecimentos dos mistérios que confundem vocês, sábios homens das batinas.
Nós temos explicações que homens de Deus não podem entender a fundo.

Procurando pelos seus destinos
Num livro que não é a realidade.
Nós resolvemos os problemas da terra
Através da nossa ciência e tecnologia.

Olhe mil anos para trás quando a ciência estava na sua infância.
A igreja tinha a palavra, o mundo era forçado a aceitá-la.
Quantas vezes elas levaram por caminhos errados, ao seu rebanho não foi mostrada nenhuma compaixão.
"É a vontade de Deus", não boa o bastante, mentes foram fechadas ignorantemente.

Nós estamos aqui para projetar a luz,
E seu "Salvador" é impotente para lutar.
Vocês devem perceber que sua teologia está errada
E nós estamos certos.
Aceite, pois isso está comprovado,
E a verdade é para ser vista por todos.
Cientificamente nós iremos responder todas as questões que poderão existir.

Obviamente vocês não vêem que nos tornamos suas divindades.
Vocês não podem ver que nós somos seu novo sacerdócio?
Cegos pela sua religiosidade e impotente divindade,
Reconheçam que nós somos seu novo sacerdócio!

Dogmas religiosos que confundiram e acorrentaram vocês.
Procurando através do bom livro não sabendo o que é a verdade.
Vocês são somente inocentes, educados de modo servil e inconsciente.
Desconhecedores do que é a realidade.

A humanidade precisa ser erudita, mas não somente pelos livros deve ganhar seu discernimento.
Através da prática de ouvir a filosofia vem o conhecimento dos apuros humanos.
Isso você não encontrará na sua igreja ou na sua fé,
Embora a ciência tenha sempre tentado explicar.

Obviamente vocês não vêem que nos tornamos suas divindades.
Vocês não podem ver que nós somos seu novo sacerdócio?
Cegos pela sua religiosidade e impotente divindade,
Reconheçam que nós somos seu novo sacerdócio!

Inteligência está faltando no seu mundo
E é por isso que nós viemos para tomar o controle.

Como você pode ver você não pode se voltar para Deus para ter a solução.
A espécie humana se empurrou numa posição doentia, falta de visão.
Para aqueles que se cobrem e se cercam de credulidade,
Existirá a severidade.
Mesmo assim nós iremos alcançar as respostas porque somos mais do que Deus.

Enquanto você se ajoelha e reza,
Se curva ao nosso caminho.
Tente e sinta seu caminho
Sem nossa liderança, algum dia.

A História mostrou pra vocês que respostas não podem ser descobertas na superfície.
As grandes questões da vida são guardadas apenas por nós.
Conhecimentos dos mistérios que confundem vocês, sábios homens das batinas.
Nós temos explicações que homens de Deus não podem entender a fundo.

Procurando pelos seus destinos
Num livro que não é a realidade.
Nós resolvemos os problemas da terra
Através da nossa ciência e tecnologia.
Nós vemos as coisas que você não pode achar na sua fé.
Nós estamos no comando com homens iguais a Hawking liderando o caminho.

Obviamente vocês não vêem que nos tornamos suas divindades.
Vocês não podem ver que nós somos seu novo sacerdócio?
Cegos pela sua religiosidade e impotente divindade,
Reconheçam que nós somos seu novo sacerdócio!

Um breve comentário:
Este texto não serve como um norteador ou como uma ideologia a ser seguida ao extremo. Serve somente como uma alternativa que pode ser seguida ou não. Uma forma de não se prender a dogmas ou regras pré-definidas que possam limitar o desenvolvimento de qualquer área de atuação, científica, artística ou outra.

PhpMyBibli - Automação de Bibliotecas com Software Livre

Software para automação de bibliotecas.
Durante umas férias prolongadas me deparei com um projeto interessante: automatizar uma biblioteca municipal que estava em fase de reforma e que a mesma seria totalmente reformulada. Conseguiu-se uma sede permanente para o seu funcionamento, compra de móveis, e equipamentos. Até mesmo no que tange em questão de software deveria ser refomulado. O software que estava em uso era proprietário e como o nosso interesse é em sofware livre, começamos a procurar alternativas.
Encontramos muitas interessantes, tanto para bibliotecas grandes como tambem para uso pessoal.

A que nos interessou e atende as necessidades é a PMB ou PhpMyBiblio. Um software francês para automação de bibliotecas. Como os franceses são amantes de literatura e consequentemente de livros, esta ferramenta me chamou a atenção. Apesar de ter que ajustar algumas coisas como tradução e por eu nao ser da área de biblioteconomia, ainda estou aprendendo sobre os termos e códigos que envolvem organização de bibliotecas.


Instalando o sistema.

O PMB está disponível em: http://www.sigb.net/
Talvez possa se perder um pouco na pagina, já que está em francês, mas possui traduções, como inglês e espanhol.

Para fazer o download do pacote, é necessário um cadastro rápido no site e após baixa-lo siga os passos abaixo.

1.Copiar o arquivo baixado para o diretório /var/www/ do apache;
2.Descompactar arquivo .zip (deverá ser criado um diretório chamado “pmb”);
3.Localizar o arquivo de configuração em pmb/includes/db_param.inc.php.exemple;
4.Renomear arquivo “db_param.inc.php.exemple” para “db_param.inc.php”
5.Abrir o arquivo de configuração em um editor de texto e modificar as variáveis de acesso ao banco de dados de acordo com as suas configurações:

define('USER_NAME', 'username');
define('USER_PASS', 'userpwd');
define('DATA_BASE', 'dbname');
define('SQL_TYPE', 'mysql');

Obs: talvez não seja necessário realizar o processo anterior (5), pois a versão utilizada foi de outubro de 2008, que ficou mais simples para instalar. Nas telas de instalação possui os campos para inserir nome de usuário e senha do banco mysql. Dependendo das configurações do seu sistema mysql nem será preciso alterar os dados no arquivo. Talvez seja melhor testar para confirmar. No meu caso, não precisei alterar nada manualmente.

6.Modificar permissões no diretório do PMB:

#cd /var/www - dependendo da sua distro, deve ficar em /home/apache - como no arch linux.
#chown -R www-data:www-data pmb (se for baseado em debian ou ubuntu)

Os dois próximos comandos, não os utilizei e não tive nenhum problema, mas se achar mais seguro, utilize-os.

#chmod -R 640 pmb
#chmod -R ug+X pmb

7.Executar o browser e digitar http://localhost/pmb/tables/install.php
8.Escolher a codificação de caracteres e idioma- o sistema possuiu o linguagem em portugues, quase completo, portanto o escolhido foi ISO-8859-1
9.Fornecer parâmetros para configuração do sistema
10. Digitar no browser o endereço http://localhost/pmb/
11. Autenticar no sistema: usuário e senha = admin

Caso queiram testar a ferramenta, basta acesse este endereço: http://pmb.biblio.free.fr/

Configuração pos-instalação:

Arquivos de linguagem ficam no diretório /var/www/html/pmb/includes/messages ou /home/httpd/html/pmb/includes/messages
O arquivo em questão é o pt_PT.xml
antes de editá-lo é necessário alterar a linguagem no arquivo de cnfiguração do pmb.
Acesse o diretório dentro do root documents do seu apache. Por ex: pmb/includes. Procure pelo arquivo config.inc.php e na linha 24 altere a string fr_FR para pt_PT.
O pmb já está setado para português de Portugal.
Agora podemos fazer as alterações necessárias no arquivo mencionado no inicio.

Obs: nesta versão de outubro de 2008, ja vem com portugues mais completo. Creio que deverão ser feitas poucas alterações. Ainda não entrei em detalhes por falta de tempo, mas quando possível verei isso.

Após o login no sistema, será mostrada a tela de atualização do banco de dados, que está na versão 4.23 e que deve ser atualizado para a versão 4.63.
Vá até a aba Administração;
À esquerda clique no link ferramentas e depois no alto clique em Actualização da base de Dados;

Será mostrada a seguinte informação:

A sua versão actual de PMB é: 3.2.6
A versão da sua base de dados é: v4.23
A sua base de dados deveria ser a versão : v4.71

Siga as instruções para atualizar a base. O mais incomodo é ter que atualizar versão por versão. Não se preocupe com as mensagens de erro que por ventura aparecerão, porque a base se atualiza no final do processo.

No restante, é só explorar o sistema para aprender a utilizar, configurar e fazer manutenção no mesmo, bem como ver se realmente atende suas necessidades.

Caso encontrem algum erro na instalação ou algo que não esteja claro no texto, favor postarem para que seja corrigido, pois pode ter alguma coisa que não atentei no processo de escrita deste documento.